21.4.06

Quando temos a vida remendada


Quem é que não gosta de apreciar uma bela imagem como esta?
E quem é que não gosta de imaginar-se nela com alguém especial?
Esta e outras como esta costumam ser inspiração para muitos romanticos e romanticas , que sonham sem parar.
Quem é que na sua juventude nunca se inspirou numa imagem destas?
Pois. Pena é que nem todos conseguiram espelha-la na realidade, não no sentido figurado mas no sentimento da coisa.
Encontrar o cavaleiro de armadura reluzente, e ser feliz. Ou se pensou encontrar mas enganar-se e caír no abismo escuro e confuso, que nem uma criança perdida.
E assim voltam a contlemplar uma destas imagens e voltam a sonhar, não com a mesma magia, não com a mesma força nem com a mesma esperança.
Apenas contemplam, e apreciam, agora com outro olhar.
E fica a esperança.

17.4.06

As crianças entendem muito bem o que lhes dizemos. Desengane-se quem não pensa assim.

Li hoje no Jornal que tinha sido absolvida, a profissional de educação que proferiu castigos a uma criança com deficiencias mentais, por se considerarem estaladas, palmadas e isolamento em quarto escuro, acções normais na educação de qualquer criança.
Estou triste, revoltada porque já não acredito na nossa justiça.
Esta criança, como tantas outras teve a infelicidade de nascer com deficiencia mental, mas podia ser uma uma criança normal, que nesta história triste e lamentável, fico com a impressão que deficientes são todos aqueles que chegam á conclusão que actos de violência são normais na educação de uma criança.
Vamos lá a ser homenzinhos e enfrentar o touro pelos cornos.
Essa coisa de "eu lavo daqui as minhas mãos", e dar o caso por encerrado, não é mais do uma manobra de gentre fraca.
A educação da criança não vem em manuais nem tem livro de instruções, simplesmente é ajustada a cada dia de passa em cada situação na vida de cada pai e cada mãe.
Quando os pais confiam os filhos em escolas e instituições, não deviam permitir nunca em caso algum que um profissional de educação, perdesse aquilo que aprendeu e agisse pela via mais rápida. A dos gritos e das palmadas já para não falar em mais alguma coisa que me revolta os figados.
Não, não sou nenhuma santa, e também perco as estribeiras muitas vezes quando tento educar as minhas filhas.
Mas é a mim que me doi, e tenho consciencia que sendo eu a proferir o castigo ou a palmada, estou a ir pela via que dá menos trabalho.
Neste momento meus senhores estamos a assitir, a mais um desinteresse dos direitos daquilo que nos é mais importante, Os nossos filhos. O futuro do amanhã.
Atenção meus senhores poderosos:
Querem criar monstros e desiquilibrados?
Ou ainda não perceberam que todos os desiquilibrios dos nossos adultos, provêm de actos destes nas suas infâncias.
Vamos lá a ficar revoltados com isto porra, este assunto nem dá para discussão. é mais que óbvio, Violência gera Violência. E eu a pensar que o Juizes e outros eram pessoas capazes de ajuizar. Meus Deus.